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Nomofobia é um transtorno psicológico que pode causar depressão

Fobia de ficar sem celular não está relacionada à quantidade de tempo que a pessoa usa o aparelho, mas ao uso que faz dele

Você está atrasado para um compromisso, sai de casa correndo, com pressa, e na hora de pegar as suas coisas esquece o celular. Só percebe no meio do caminho. E de repente, é como se algo vital estivesse faltando. Você se sente ansioso, pensa que está incomunicável, pode começar a suar, ter taquicardia, e até sentir tremores. Essas sensações, juntas ou isoladas, são mais comuns do que a gente imagina. E a esse medo de ficar incomunicável pela falta do celular, e todas as sensações que ele causa, se dá o nome de nomofobia.

A nomofobia não está relacionada à quantidade de tempo que se passa ao celular. Ela é mais relativa à forma como se utiliza o aparelho. Se o indivíduo começa a ficar muito preocupado com a quantidade de likes e compartilhamentos que as suas publicações alcançam, passa a se isolar socialmente, deixa de aproveitar momentos para postar selfies, e começa a se sentir mais feliz no mundo virtual que no mundo real, é sinal de problema. Especialistas alertam que, em casos mais extremos, esse comportamento pode desencadear até mesmo uma depressão.

Mas é possível fazer um uso consciente do celular e das tecnologias. É isso que defende o Instituto Delete, que desde 2008 estuda o impacto das tecnologias no comportamento humano e quer alertar a sociedade para orientar a população em projetos de educação e dar suporte para pessoas com comportamentos abusivos.

O Instituto dá até 10 dicas para quem estiver pensando em fazer uma desintoxicação digital. São passos simples, preventivos, que podem fazer toda a diferença na qualidade de vida e evitar muitos problemas futuros. Confira:

1. Bom senso para que o uso das tecnologias não se torne abuso no cotidiano.

2. Fique atento às consequências físicas (privação de sono, dores na coluna, problemas de visão) e psicológicas (depressão, angústia, ansiedade) devido ao uso abusivo das tecnologias.

3. Dose o uso de tecnologias no cotidiano. Verifique se seu desempenho acadêmico, no trabalho, na família ou pessoal estão sendo prejudicados pelo uso abusivo das tecnologias.

4. Não troque atividades, compromissos ou encontros ao ar livre para ficar conectado às tecnologias.

5. Reflita sobre seus hábitos cotidianos e faça diferente.

6. Prefira uma vida social real à virtual. Escolha relacionamentos e amizades reais ao invés de virtuais.

7. Pratique exercícios físicos regularmente. Crie intervalos regulares durante o uso das tecnologias fazendo alongamentos.

8. Não abale o seu humor com publicações virtuais. Não acredite em tudo o que é postado e cuidado com o que você publica na internet.

9. Valorize suas relações pessoais, sociais e familiares. Não troque estas relações no dia a dia para ficar utilizando as tecnologias.

10. Jogue o lixo eletrônico no local correto. Pense no meio ambiente, recicle os aparelhos fora de uso e evite a troca frequente sem necessidade.

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