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Musicoterapia: música e sons podem ser aliados no bem-estar

A musicoterapia busca através dos sons proporcionar equilíbrio físico, mental e social. Desde o início da vida temos contato com sons. Ainda no útero, o bebê ouve o ritmo do coração da mãe. Quando criança, somos acostumados com as músicas de ninar. Depois desenvolvemos nossos próprios gostos, quiçá talentos musicais. Além de toda essa bagagem emocional e cultural, a música também pode ser usada como uma aliada à saúde.

A musicoterapeuta Marly Chagas, vice-presidente da Associação de Musicoterapia do Rio de Janeiro, explica que a técnica é muito ampla: “musicoterapia não é apenas música, é também ritmo, batidas e outros sons. São muitas as possibilidades de atuação, podemos focar na saúde física, mental e até espiritual. Além de poder ser utilizada desde a atenção primária até em paciente terminais”.

Entre as diversas recomendações de musicoterapia, uma das mais comuns é no tratamento de dor crônica. Muitos estudos já comprovaram a sua eficácia nesse caso. Um projeto piloto do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP mostrou que pacientes com dor submetidos à musicoterapia apresentaram redução da ansiedade e da depressão e diminuição do consumo de medicamentos. Os efeitos duraram até um ano após o fim das sessões musicoterapêuticas.

Quem quiser fazer sessões de musicoterapia precisa procurar por um especialista. Essa formação pode ser por curso universitário de musicoterapia ou especialização na área. A musicoterapeuta Marly Chagas reforça que o acompanhamento profissional é muito importante porque não existe música neutra e, assim como há estímulos sonoros que podem melhorar um quadro de saúde, há aquelas que podem causar piora.

E qual a melhor forma ou música para escutar? Não existe fórmula pronta, cada pessoa tem uma relação própria com os ritmos. A melhor música é a que você gosta, e é isso que deve estar na sua playlist. Também é importante levar em consideração o seu objetivo: quer se animar para uma atividade física? Se acalmar após alguma situação de estresse? Outras recomendações da Marly Chagas é não ter preconceito (nada de julgar o gosto musical dos amigos), além de não ouvir música com volume alto com fone de ouvido, pois isso prejudica a audição.

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